quinta-feira, 14 de abril de 2011

Respeito e desrespeito, o homen e o exterior.

O título desta postagem vai ficar um pouco dúbio enquanto ao tema. Mas tentarei expor ao máximo minha opinião concreta sobre o tema.
Primeiramente quero dizer que respeito é algo meio estranho de se caracterizar, pois respeito é tomar decisões levando em conta como outro indivíduo seria afetado. Respeitar e desrespeitar são duas palavras que se localizam opostamente na linha tênue razão-instinto. Em suma, o homen que reseita da um passo a mais para ser o homem que pensa. Por coseguinte, o homem que pensa tem por obrigação respeitar.
"O pensador moderno" de Peter Terren.
A sociedade moderna parece ter extendido os limites razão-instinto para vasto além da morada da doxa. Os filosofos categorizaram o sentimento de respeito sob o nome de moral, e o sentimento de respeito que parte do além indivíduo foi categorizado como ética. Mas como disse Shakespeare "Ser ou não ser, eis a questão". Por que seguiria, eu, a ética se o ser além min não a segue? Toda esta questão existencial, fazer minha moral existir no universo da ética ou apenas abandoná-la e existir no universo da farsa escondida sob a ética?
Todos estes pensamentos mostram como a sociedade moderna evoluiu o pensamento de seus indivíduos. Pensar antes em si, pois os outros não pensarão.
Chamo a atenção do leitor para um fato acontecido recentemente no Brasil, o massacre da escola do Realengo. Todos julgam Wellington por seu crime, que apesar de qualquer justificativa, por mais pura que seja, não dá razão para os atos cometidos por ele. Mas alguem parou para pensar nele? Alguem analisou NEUTRAMENTE a linha de pensamento que ele seguiu para tirar a conclusão de ter de realizar tal ato? Creio e afirmo que não. Diante da inegável culpa dele nos assassinatos, mesmo assim devemos ver que nós, como homens, temos culpa por termos incubado nele o ódio. Somos culpados ativamente por feri-lo, somos culpados por não realizarmos nosso exercício de moral e deixarmos que sementes de tal malevolencia germine entre nossa sociedade moderna. Antes de julgar devemos nos penitenciar por criar tal criatura em nosso meio.
Para finalizar peço que antes de agir reflitamos sobre a nossa própria moral e tiremos conclusões mais racionais possíveis. Antes de julgar auqele que feri devemos nos culpar por tê-lo ferido. Se todos saíssemos de nosso estado de ignorancia social poderíamos finalmente concretizar a utopia de um país perfeito.
"O que caracteriza o povo é a ignorancia. Se o povo deixar de ser ignorante deixará de ser povo, e virará ação racional renovadora." Francilio Araújo da Costa

Um comentário:

Adelson Sobrinho disse...

Meu caro,
li seu texto. De fato, toda e qualquer mudança na sociedade deve partir do indivíduo.Sua forma de pensar se coaduna com os conceitos da Logosofia, ciência do pensar consciente,criada pelo pensador argentino Carlos Bernardo González Pecotche(Raumsol).
Seu que você é um rapaz muito estudioso e ocupadíssimo, todavia proponho que conhecer os conceitos dessa Ciência.
Com afeto.
www.logosofia.org.br