quarta-feira, 6 de abril de 2011

Medo!

Hoje estarei postando uma poesia de minha autoria que escrevi a algum tempo atrás. Logo aviso aos leitores que não é aquele tipo de poesia comum, e sim um tipo mais original. Divirtam-se:

Vultos, vultos,

Tudo que vejo são vultos.

Ao meu redor, rindo,

Juntos como um só.

Enquanto eles andam em grupos,

Eu fico aqui sozinho,

Vendo o tempo passar,

Tendo como companhia apenas eu.

O ser humano nasce só,

E vive com amigos,

Com um medo a lhe atormentar,

Medo de só na morte ficar.

Que morram todos vocês,

De que vale amizade por medo?

Sentimento esperando retribuição?

Usar outros como escudo então?

Assim como o mal é omitido

E na sociedade, mascarado,

Mudem seu medo, pois acabar não dá,

Mudem para outro medo que possam suportar.

Mudem seu medo de morrer,

Pelo medo de amar,

Medo de envelhecer,

Pelo medo de esperar.

Medo, não há como destruir,

Pois nós somos medo,

Se, nós, o medo destruir-mos,

O medo nos terá destruído.

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